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Por que o marketing do seu jogo deve começar antes mesmo da primeira linha de código

Estratégia, comunidade e posicionamento são tão importantes quanto mecânicas e gráficos

Ao desenvolver um jogo, é natural que a maior parte do foco esteja em mecânicas, arte, narrativa e performance técnica. Mas muitos estúdios independentes cometem o mesmo erro: deixar o marketing para depois — quando o jogo já está praticamente pronto ou, pior, lançado.

A verdade é que o sucesso de um jogo começa muito antes do primeiro protótipo jogável. Começa com uma pergunta estratégica: quem vai se interessar por isso? E por quê?

Construir comunidade leva tempo e ela é o ativo mais valioso

Jogos bem-sucedidos não se lançam sozinhos. Eles são cercados de expectativa, acompanhados por uma base de fãs e apoiados por uma comunidade que cresce junto com o projeto. E isso não acontece da noite para o dia. Começar o marketing cedo é criar um canal de diálogo, onde você testa ideias, valida conceitos, compartilha bastidores e convida as pessoas a se sentirem parte do processo.

Mesmo que seu jogo ainda esteja em estágio conceitual, mostrar o universo, as referências visuais, as inspirações ou mesmo os desafios do desenvolvimento já cria proximidade emocional. E quando você finalmente lançar, já haverá pessoas esperando — e dispostas a compartilhar.

Marketing inicial não é vender, é posicionar

Muita gente associa marketing a anúncios e vendas. Mas nas fases iniciais, o marketing tem outro papel: posicionar sua ideia no mundo. Isso significa deixar claro que tipo de experiência seu jogo oferece, para quem ele é feito e qual problema (ou desejo) ele resolve para esse público.

Quanto mais cedo você tiver clareza sobre isso, melhor será seu foco durante o desenvolvimento. O marketing funciona como uma bússola: ajuda a tomar decisões, ajustar escopo, escolher canais e evitar retrabalhos que não combinam com a proposta central.

Validação é parte do processo — e pode salvar seu jogo

Fazer marketing antes de codar também permite validar se há interesse real no que você quer criar. Você pode usar protótipos visuais, enquetes, formulários, landing pages e redes sociais para medir o apetite do público por aquele tipo de experiência.

Esse processo evita desperdício de tempo e recursos. Em vez de passar meses em algo que talvez ninguém queira jogar, você adapta cedo, testa outras abordagens e acerta com mais eficiência. Marketing bem feito é parte da prototipação.

Plataformas e canais precisam de tempo para crescer

Redes sociais, newsletters, comunidades no Discord ou Steam, mídia orgânica, parcerias com streamers — tudo isso leva tempo para ganhar tração. Criar esses canais com antecedência garante que, quando o jogo estiver pronto para ganhar o mundo, você já terá voz, presença e alcance.

A lógica é simples: é melhor lançar para uma base de seguidores engajados do que para o vazio. E quem começa a construir isso desde o início do projeto larga na frente.

Marketing de jogo não é a última etapa do processo — é a fundação que sustenta o lançamento. Começar cedo é ter inteligência estratégica, criar conexão com o público e transformar o desenvolvimento em uma jornada compartilhada. O jogo pode começar no código, mas o sucesso começa na forma como você conta sua história desde o primeiro dia.

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